5 dicas para definir o preço de consultas médicas

Depois de muitos anos de estudo, chega a hora de atender os pacientes, e aí vem a dúvida: como definir o preço das consultas?

A resposta para esta pergunta não é tão simples. Afinal, há vários fatores que influenciam na formação do preço das consultas médicas. O valor do atendimento varia, por exemplo, conforme a especialidade do médico, tempo de carreira, currículo, gastos com a estrutura, impostos, etc.

Ao montar um consultório médico, há vários desafios financeiros, sendo a definição de preço um deles. Então, pensando nisso, fizemos este post com algumas dicas para ajudar os profissionais da área da saúde com seus empreendimentos:

1. Analise o mercado

Pesquise e avalie a média que os estabelecimentos concorrentes cobram pelas consultas. Nesse sentido, considere desde os serviços prestados pelas clínicas até a estrutura. É essencial ter essa visão geral para entender onde seu consultório enquadra-se diante dos demais e se o preço das consultas estará de acordo com o mercado.

2. Quais os diferenciais do seu consultório?

Assim que analisar a concorrência, avalie seus diferenciais. Pense tanto na parte estrutural quanto na localização do estabelecimento. Além disso, considere os processos corporativos envolvidos, principalmente, o atendimento. Lembre-se também que com uma equipe bem capacitada e treinada, o serviço pode ser diferenciado, impactando no preço das consultas.

3. Avalie os custos fixos e variáveis

Esta fase não é nada simples, pois há diversos custos fixos e variáveis que precisam ser considerados para o funcionamento de uma clínica médica. Por isso, converse com sua equipe de contabilidade e financeiro para que juntos possam somar e verificar todo o cenário.

Ao calcular os custos mensais, não esqueça de “colocar na ponta do lápis” todos os gastos da clínica (dados relevantes para a formação do preço). Aaah! Outro ponto importante é o cálculo dos custos médios por paciente, sem falar nas reformas, treinamentos e investimentos em infraestrutura. Em seguida, formule a margem de lucro e o preço final.

4. Considere o público-alvo

Certamente, todo negócio precisa de lucro para sobreviver, não é? Mas, é fundamental levar em consideração o perfil de paciente que será atendido na clínica. Dessa maneira, além do consultório manter o funcionamento e a qualidade no atendimento, oferece um preço condizente com esse público.

Estabelecer o valor adequado com a realidade do paciente e do mercado é necessário, inclusive, para a sobrevivência do empreendimento. Por exemplo, se o médico tem mais de um consultório em bairros ou cidades diferentes, provavelmente, haverá variação no preço, conforme a região.

5. Análise SWOT

Se você ainda não fez a análise SWOT da sua clínica, chegou o momento de pensar nisso. Essa ferramenta pode auxiliar com o posicionamento de mercado do consultório. Além do mais, ajuda a avaliar se o preço das consultas está coerente com seu negócio.

O acrônimo SWOT (Strenghts, Weaknesses, Opportunities e Threats. Em português: Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças) é uma ferramenta para análise do cenário interno e externo da instituição.

Ao preencher as forças da empresa, verifique o atendimento, infraestrutura, localização, tecnologias, etc. Já no caso das fraquezas, identifique como os pontos fracos impactam no valor das suas consultas. Enquanto isso, nas oportunidades e ameaças, leve em conta tudo que é externo ao consultório e que tem influência direta no seu empreendimento. Ao levantar os 4 pontos, é possível precificar as consultas da clínica de maneira mais adequada aos pacientes.

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