5 dicas de organização financeira para médicos

Médicos que mantêm a organização financeira em dia têm maior autonomia na tomada de decisões e conseguem aplicar um planejamento eficiente. Além disso, para conquistar a tão desejada independência financeira é essencial que a organização e gestão das finanças estejam sob controle.

Equilibrar o fluxo de caixa, controlar os investimentos e gerenciar o capital de giro são atividades que precisam fazer parte da rotina de médicos empreendedores. Entretanto, muitos desses profissionais deixam essas questões de lado. Um dos principais motivos é o pouco conhecimento técnico sobre finanças paralelo à alta demanda de trabalho.

Independente dos obstáculos para manter a organização financeira efetiva, é importante que esses profissionais encontrem soluções para superá-los e saibam, pelo menos, o básico sobre finanças. A seguir, confira o que é gestão financeira e algumas dicas valiosas de organização de finanças para médicos.

O que é gestão financeira?

A gestão financeira é a união de processos, métodos e ações que permitem controlar, analisar e planejar o financeiro de uma empresa ou de uma pessoa física.

Esse tipo de gerenciamento é fundamental para o crescimento de qualquer empresa, tanto em termos de lucratividade quanto em relação aos investimentos futuros. A gestão financeira adequada permite extrair dados do negócio, a fim de avaliar os possíveis cenários e estipular metas.

5 dicas de organização financeira para os médicos

Homem olhando para papéis no escritório. Imagem simboliza que é um dos médicos do estabelecimento planejando a organização financeira da clínica.

1 – Registre o fluxo de caixa

A organização financeira dos médicos passa pelo registro diário de todas as entradas e saídas monetárias. Ou seja, desde uma consulta até o pagamento de tributos.

Esse processo, geralmente, é uma preocupação para os médicos pela dificuldade da operação e por conta do tempo gasto nos lançamentos de registros. Então, nesses casos, o ideal é contratar um software que automatize todos os registros.

2 – Identifique as fontes de receita

Como mencionado acima, controlar as entradas do negócio é primordial, sendo necessário identificar a origem do dinheiro e as formas de entrada. Exemplo: parcelado, à vista, ou por maquininha. Nos casos de parcelamento podem ocorrer algumas dificuldades na organização financeira dos médicos. Por isso, manter o controle com disciplina evita surpresas no final do mês.

Vale ressaltar que, aqueles médicos que atendem por meio de planos de saúde têm a opção de solicitar a antecipação de recebíveis, se necessário. Essa antecipação possibilita que os profissionais recebam os pagamentos pelos atendimentos realizados, de forma antecipada. Saiba mais sobre essa solução: Como a antecipação de recebíveis pode ajudar o faturamento da sua clínica?

3 – Estude sobre investimentos

Existem diversas formas de investir, desde as mais conservadoras, como a poupança e renda fixa, até os investimentos com maior risco, por exemplo, renda variável. A poupança é uma forma de investimento pouco recomendada pelos especialistas, devido à sua baixa taxa de rendimento. Veja algumas diferenças entre renda fixa e variável.

  • Renda fixa: o lucro é previsto no momento do investimento, por isso, é considerado de baixo risco. Exemplos de renda fixa: Tesouro Direto e CDB (Certificado de Depósito Bancário).
  • Renda variável: é uma opção que não apresenta previsão de retorno do capital no momento do investimento, pois o resultado pode ser negativo ou positivo, sendo assim, é considerada de alto risco. Exemplos de renda variável: ações e câmbio.

4 – Mapeie seus custos fixos e variáveis

Um dos erros mais comuns de gestores de clínicas em relação às finanças é olhar os custos como uma única categoria, o que impossibilita visualizar o financeiro como um todo. Entenda as principais diferenças dos custos:

  • Custos fixos: despesas que têm uma pequena variação de valores ao longo do tempo, pois não possuem variáveis que impactam no valor. Por exemplo: aluguel, compra de materiais, salários de colaboradores, etc.
  • Custos variáveis: despesas que sofrem alterações, já que possuem variáveis que interferem nos valores. Por exemplo: quantidade de atendimentos, gastos com cursos, eventos, entre outros.

Entender claramente os custos fixos e variáveis do negócio é uma forma de estabelecer o lucro mínimo para suprir as despesas.

5 – Tenha uma reserva de emergência

A reserva de emergência é uma prática sustentável e indispensável para os profissionais da saúde. Então, considere poupar uma porcentagem dos rendimentos mensais da clínica e leve essa prática também para a vida pessoal. O objetivo é estar preparado para os possíveis imprevistos no faturamento.

Dica extra:

Se você precisa emitir as guias TISS, tenha um software para validá-las. As guias com erros ou incompletas geram glosas e, consequentemente, impactam negativamente no faturamento.

O sistema Validador TISS, por exemplo, valida as guias e auxilia os profissionais na análise desses documentos. Confira todos os recursos da plataforma de validação de guias médicas, que disponibiliza desde a versão grátis até a avançada.

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